segunda-feira, 20 de junho de 2011

Pollyana Gama descarta participação de assessor na criação da CEI da Acert



Pollyana durante sua fala na 103ª Sessão Ordinária
A vereadora Pollyana Gama (PPS) comentou a reunião da Comissão Processante realizada na terça-feira, 14, quando o prefeito foi ouvido, e classificou o desfecho como não muito agradável. “Não foi o objetivo da comissão de terminar [a reunião] daquele jeito.”

Pollyana lembrou que várias vezes pediu licença ao prefeito, para solicitar silêncio aos munícipes na galeria, garantindo, assim, a ampla defesa de Roberto Peixoto. Com relação ao depoimento, ela disse que os documentos exibidos pelo prefeito deveriam constar nos autos do processo e que serão juntados. “Infelizmente isso não ocorreu, mas estamos aguardando, pois eles têm um prazo para isso.” Os documentos foram entregues à vereadora na tarde de quarta-feira, 15.

A parlamentar disse que foi citado o nome de seu assessor, Benedito da Silva Machado. “Ele foi meu assessor no meu primeiro mandato, saiu para trabalhar na Prefeitura em 2009, saiu da Prefeitura em setembro do mesmo ano e retornou a essa Casa em dezembro de 2010.”

Ela acredita que é preciso esclarecer que o pedido da criação da CEI (Comissão Especial de Inquérito) da Acert – que culminou na abertura da Comissão Processante – se deu em época que ele não era seu assessor. “A gente entende que a defesa e até o pronunciamento do prefeito acabou legitimando a intimação para que [Benedito da Silva] Machado venha depor.” Completou dizendo que, como membro da Comissão Processante, mesmo sabendo que ele teria trabalhado na Prefeitura, não poderia intimá-lo a depor, pois ele não consta nos autos do processo.

“Em coletiva hoje ele provou que sua entrada é posterior à abertura da CEI, e acho que o foco da comissão não é esse. Se foi trazido um fato novo, nós os intimamos, e eles serão interrogados.”

Pollyana não descartou a possibilidade de se abrir uma CEI específica do período em que Benedito Machado trabalhou na Prefeitura – ele exerceu o cargo de gerente da área de Saúde entre janeiro e setembro de 2009. “Seria até interessante para ouvirmos a diretora de Saúde da época, mas esse será outro processo.”

A vereadora agradeceu a população, a imprensa, que tem colaborado para a transparência do processo, sua assessoria e os vereadores, em especial Carlos Peixoto (PMDB) e Mário Ortiz (DEM), “solidários” a ela.

“Vamos fazer periodicamente reuniões com todos os vereadores para expor a documentação da Comissão Processante, que é pública. O plenário será soberano quando for julgar e votar o relatório que vai ser realizado pelo seu relator.”

Finalizando sua fala Pollyana também  agradeceu a Câmara Municipal, sua  família e principalmente a Deus. “Queremos garantir justiça e lisura nesse processo, eu fui sorteada e tenho certeza que foi a mão de Deus que tirou meu nome. Eu permaneço nessa comissão e só saio se for pelas mãos Dele.”


fonte: Assessoria de Imprensa CMT

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