terça-feira, 29 de abril de 2014

Pollyana constata insuficiência
orçamentária no combate à dengue

Em Taubaté, epidemia registra quase 2 mil casos e provoca a morte de três pessoas;
população fica alarmada e cobra soluções do Poder Público

Enquanto a epidemia de dengue avança descontroladamente sobre a população, a dotação orçamentária para fazer frente ao combate da epidemia reduziu no ano de 2014 em comparação aos anos anteriores, que já havia se demonstrado insuficiente.

Após a divulgação de que a cidade registrou até abril mais de 1.800 casos, a vereadora Pollyana Gama (PPS) intensificou a fiscalização sobre as ações da Prefeitura quanto ao combate e prevenção ao mosquito transmissor.

Pollyana afirma que falta investimento do Poder Público, conforme quadro abaixo extraído do orçamento municipal:

INVESTIMENTO EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE:

VIGILÂNCIA SANITÁRIA
E
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
(Ações de combate ao vírus da Dengue, H1N1, entre outros)


ANO
ORÇAMENTO SECRETARIA
SAÚDE – EM R$
DOTAÇÃO VIGILÂNCIA
EM SAÚDE – R$
PERCENTUAL
VIGILÂNCIA SAÚDE
2012
127.981.200,00
6.053.100,00
4,72% - PEIXOTO
2013
146.482.800,00
7.200.000,00
4,91% - ORTIZ JR.
2014
172.778.000,00
7.906.000,00
4,57% - ORTIZ JR.









Embora possa constatar crescimento de 9,7% no orçamento global do município, a tabela mostra que o mesmo não ocorreu no que foi destinado para o setor de vigilância.

Pela elaboração da peça orçamentária, podemos aferir através de indicadores quais as ações de políticas públicas que estão sendo priorizadas.

A nossa preocupação é que o mosquito aedes aegypti prolifera assustadoramente, provocando o caos na rede pública de saúde e matando pessoas, enquanto que o orçamento para o setor permanece estagnado.

O governo precisa aumentar urgentemente os recursos orçamentários destinados não somente ao combate ao mosquito da dengue, mas também, em ações voltadas à prevenção: educação ambiental das pessoas e limpeza da cidade.


“Essa situação já era prevista no ano passado, principalmente porque ocorreram casos no final do ano passado. A própria Dra Stella Zollner, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, me disse que quando há registros antes do ciclo (verão) a luz amarela é acesa apontando o risco de epidemia. Por isso, ficamos mais preocupados, pois, mesmo com tudo isso, o recurso disponibilizado para esta ação na prefeitura já deveria ter sido contemplado no orçamento”, destaca Pollyana.

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