Vereadora apela ao Executivo
para que tome providências
urgentes a fim de evitar
novo caos em 2015
Com quase 2
mil casos de dengue confirmados e 3 mortes suspeitas em Taubaté, a vereadora
Pollyana Gama (PPS) voltou a apresentar números oficiais que confirmam a falta
de investimento e planejamento da Prefeitura no combate ao mosquito transmissor
da doença. Por meio de gráficos exibidos pela TV Câmara, durante a transmissão
da 64ª Sessão Ordinária, na tarde desta quarta-feira, 7, Pollyana mostrou
didaticamente que o Executivo deixa a desejar quando o assunto é vigilância (veja
quadros abaixo).
A vereadora Pollyana Gama (PPS) durante discurso na Câmara Municipal |
A informação
foi extraída do relatório bimestral de execução orçamentária disponível no site
da Prefeitura. Atualmente, 90 profissionais entre médicos, enfermeiros, entre
outras funções atuam na prevenção, conforme a coordenadora da Vigilância
Epidemiológica, Stella Zollner, em entrevista concedida a jornais da região.
A portaria 2557/2011,
do Ministério da Saúde, normatiza que dentre as ações de combate ao vetor é
necessário garantir quantitativo de 1 agente para cada mil imóveis nas atividades
de visitas domiciliares. Taubaté possui 109.846 endereços e uma população
aproximada de 300 mil habitantes, conforme o Censo 2010 do IBGE – Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística, portanto, precisaria de no mínimo 109 agentes. A
cada bimestre, 80% dos domicílios devem receber pelo menos 4 visitas destes
profissionais, o que não está ocorrendo.
A vereadora
Pollyana Gama (PPS) aponta que a Prefeitura é negligente quanto à implantação de medidas
preventivas. “Desde 2010, os números relativos à epidemia de dengue crescem assustadoramente no município. Portanto, o Executivo mostra-se negligente pela
falta de planejamento e de agentes para trabalhar”, reforça.
Em 2013, do
orçamento de R$ 7,2 mi para o gasto com Vigilância em Saúde, a Prefeitura
executou R$ 5,8 mi (81%) e deixou de usar R$ 1,3 mi (19%) do total. Em 2014,
dos R$ 7,9 mi disponíveis para o setor - a meta de investimento para o primeiro
bimestre (janeiro e fevereiro) foi de R$ 1,3 mi - foram executados R$ 800 mil
(61%). Mais de R$ 500 mil não foram utilizados no período.
“Observamos
queda no orçamento para os cuidados com a dengue considerando a proporção de
aumento total para a saúde. Caso medidas urgentes não forem tomadas, em 2015
poderemos ter uma epidemia catastrófica em Taubaté. O negócio é muito sério e
envolve vidas”, finalizou Pollyana.
Confira, abaixo, os quadros que
detalham o orçamento da vigilância em saúde e a forma como a Prefeitura aplicou
o dinheiro:
interessante suas colocações, quando for prestado contas do período junto Camara de Vereadores os valores estipulados deveriam fazer valer o mesmo peso como na educação, se tem a porcentagem estipulada no PPA e não foi cumprido resultado as contas deveriam ser rejeitadas também pois tem o mesmo peso da responsabilidade e sendo mais do que importantes, queria ver se o valor a ser utilizado não iria ser de 100%,... pois é, na minha opinião não pode existir dois pesos e duas medidas..!
ResponderExcluirOs casos de dengue em Taubaté, ultrapassa 13.000 casos, segundo informação do Médico Manfredini
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