segunda-feira, 1 de junho de 2015

Pollyana abre a 1ª Semana de Meio Ambiente da Câmara Municipal



Bom dia!
Como Presidente da Comissão de Obras, Serviços Públicos, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, tenho grande satisfação de participar, hoje, nesta manhã, da abertura da 1ª Semana do Meio Ambiente da Câmara Municipal de Taubaté.

Esse evento, instituído por meio Resolução nº 176, de 9 de Dezembro de 2014,  vem marcar uma nova postura da Câmara diante da realidade em que nos deparamos acerca do nosso Meio Ambiente. É o Poder Legislativo atento às necessidades e apelos do planeta e, como ação, oferecendo localmente a abertura para a discussão, a conscientização e a contribuição efetiva em favor do Meio Ambiente.

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido na conhecida Conferência de Estocolmo e passou a ser comemorado todo dia 05 de junho. Sua criação surgiu a partir de 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano. O objetivo de se estabelecer uma data foi chamar a atenção de toda a população mundial para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais, que, até então, eram considerados inesgotáveis.

(Hoje, ainda que tardiamente, já entendemos que muitos recursos, como a água, são finitos e, diante das consequências que temos sofrido pela sua má utilização, nos vimos obrigados a repensarmos o seu uso e a forma de manter a sua existência pela nossa sobrevivência).

Realmente, trazer a discussão sobre o ambiente em que vivemos se faz mais do que necessário. E mais necessário ainda se faz contar com a participação maciça de toda a sociedade, dos quatro cantos do mundo. Isso porque, de acordo com os dados informados pelo Programa Cidades Sustentáveis, metade da humanidade vive atualmente nas cidades. Em 2030, serão 60% os que moram nessas regiões e, em 2050, o total deverá estar em 70%.

O programa aponta ainda que, no Brasil, a população urbana chega a 85%. E, na medida em que as cidades vão crescendo em tamanho e população, aumenta também a dificuldade de se manter o equilíbrio espacial, social e ambiental.

Podemos perceber essa realidade claramente em nosso próprio município. De acordo com dados do IBGE (2010), Taubaté apresenta elevado grau de urbanização, com 97,8% da população vivendo na área urbana, índice superior ao da Região do Vale do Paraíba, que chega a 94,1% e do Estado, que gira em torno de 96%.

O resultado dessa urbanização é o que vemos no nosso dia a dia: uma verdadeira invasão de zonas rurais pela urbanização, excesso de carros, desiquilíbrio entre os meios de transporte, poluição e as dificuldades diárias de se viver ordenadamente nesse “caos do desenvolvimento urbano” gerado pelo homem.

Não podemos negar que mesmo diante dessa realidade, existe a preocupação em torno do meio ambiente e de seus impactos negativos da ação do homem sobre ele. Também é inegável que, tendo em vista o acentuado crescimento dos problemas ambientais, muitos pontos merecem ser revistos tanto pelo Poder Público quanto pela população para que os impactos sejam diminuídos.

Mas incontestável mesmo é a ação da Natureza, que grita sua inquietude por sofrer tantas ações da humanidade. Seu clamor tem sido bradado de forma cada vez mais violenta, vitimado muita gente. São furacões, tsunamis, enchentes devastadoras, invernos glaciais, secas escaldantes... é a lei da ação e reação, da vítima da ação humana que cobra o preço da própria humanidade.
A situação é de alerta e merece reflexão. Contudo, ainda temos como contribuir para revertê-la e, desta forma a sociedade caminhe rumo à sustentabilidade e de forma harmoniosa em favor do desenvolvimento socioeconômico e a conservação da natureza. Eu acredito que isso não seja Utopia.

E acredito ainda mais quando me deparo com ações de vanguarda como as que a Câmara Municipal vem desenvolvendo em favor do Meio Ambiente. E isso não é de hoje!

Em 2012, esta Casa de Leis instituiu, por meio do Decreto Legislativo nº 396/2012, de autoria do então vereador Orestes Vanone, o Certificado de Honra ao Mérito às instituições de ensino que mais se destacassem em projetos sobre o Dia do Meio Ambiente. A concessão da homenagem, segundo a redação do decreto, deve ocorrer no dia 5 de junho.

Tal propositura é nitidamente um instrumento de incentivo à conscientização e formação cívica de nossos jovens, adolescentes e crianças em idade escolar.

Não podemos esquecer do nosso querido colega ex-vereador Angelo Fillipini que, com toda certeza, sempre representou o Poder Legislativo por meio de suas ações voltadas à preservação e conscientização ambiental.

Atualmente, a Câmara Municipal de Taubaté vem realizando com muita seriedade e obstinação o “Projeto Câmara - Ação para Sustentabilidade”. A população que visita diariamente a Casa de Leis pode perceber uma nova conduta em favor do meio ambiente por meio de ações como sistema de descarte de materiais químicos e físicos, como pilhas, baterias, lâmpadas e embalagens de produtos de limpeza; Coleta seletiva de resíduos descartáveis, substituição de sacos plásticos por outros de material biodegradável; Instalação de lâmpadas eficientes e torneiras temporizadas; Avisos quanto ao uso consciente de energia elétrica nas dependências da Câmara Municipal; Reuso de materiais como o papel e as ações sistemáticas de conscientização que, hoje, já levam muitos servidores a, por exemplo, substituírem copos descartáveis por canecas individuais. Isso sem contar com as constantes ações de conscientização em favor do Meio Ambiente por meio de matérias da TV Câmara de Taubaté e pelas redes sociais da Casa Legislativa.

A nossa parte tem sido feita. Ainda que não seja suficiente, já demos nosso primeiro passo.

Mas também há de se contar com ações da iniciativa privada, principalmente no que tange a investimentos em conservação do meio ambiente e na tomada de posturas de responsabilidade social.

(Sabemos que as grandes empresas movem a nossa engrenagem econômica, seja pela geração de empregos, como também por meio da arrecadação de impostos. Contudo, faz-se urgente se pensar globalmente buscando minimizar os impactos gerados por sua vocação produtiva ao ambiente em que se estão inseridas).

E nós, sociedade civil organizada? O que podemos fazer?

Como professora e cidadã, respondo que a cada um de nós cabe a aplicação de soluções, adesão a campanhas, mobilização, engajamento, cobrança de posturas do setor público etc. Mas tudo isso só é possível quando passa por um processo educacional. Se não tivermos a base na Educação dificilmente conseguiremos proteger o nosso espaço, o nosso ambiente, o nosso mundo de nós mesmos!

Pequenas e simples ações como adotar uma alimentação com frutas, verduras e legumes orgânicos, separar o lixo reciclável do orgânico em nossas casas, cultivar áreas verdes, por exemplo, são medidas simples e, se somadas uma a uma, podem fazer a diferença em nosso planeta.

Mas é preciso atenção: A Natureza tem pressa e o nosso futuro também!

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