sexta-feira, 21 de agosto de 2015

VALE LEMBRAR: Denúncia de Pollyana leva Peixoto à condenação


A ação proposta pelo Ministério Público Estadual que resultou na condenação do ex-prefeito Roberto Peixoto por uso indevido de recursos do Fundef (Fundo  de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério) teve sua origem na representação feita pela vereadora Pollyana, que enfatizou a irregularidade quanto ao fato de não terem sido usados os 60% mínimos em remuneração de professores.

Por meio do requerimento nº 1750/2007, Pollyana questionou a existência de superávit financeiro dos recursos do Fundef em exercícios anteriores a 2007.

Diante da resposta de que existiam esses recursos, a vereadora chegou a alertar o ex-prefeito, por meio do requerimento nº 574/2008, sobre a sua utilização, sugerindo, inclusive que o montante remanescente aos anos anteriores a 2007 fosse conferido aos professores na forma de abono.

Na época, a resposta dada pelo Poder Executivo foi de que como o município sempre havia cumprido o percentual mínimo para a remuneração dos profissionais do magistério e como os valores em questão se tratavam de saldo remanescente (isto é, sobras após a aplicação dos 60%), não haveria possibilidade de se reverter o superávit do Fundef em abono aos professores por conta do limite prudencial de gastos com pessoal e para não se ferir o princípio da isonomia.

Diante da resposta não satisfatória, Pollyana recorreu aos Ministérios Públicos Estadual e Federal para oficializar o apontamento de irregularidade no uso dos recursos do Fundef.

"O resultado dessa ação colabora para que gestores fiquem atentos às regras de utilização dos recursos. Estaríamos mais satisfeitos se houvesse a possibilidade de devolver a parte que é de direito dos profissionais do magistério na forma de abono aos professores".




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