segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Pollyana pede sensibilidade ao prefeito quanto à Saúde e geração de empregos



Ao fazer uso da tribuna, a vereadora Pollyana Gama (PPS) pontuou a fragilidade dos servidores eventuais da área da Saúde. Segundo ela, entre os problemas, está o fato de os serviços que dependem de 45 funcionários no Pronto-Socorro Municipal, estarem sendo executados somente por 28.

“Em campanha, o prefeito prometeu que os funcionários em situação precária seriam contratados para regularizar a situação. Contudo, não há como fazer o que foi prometido e da forma como se apresentou. Então, eu peço sensibilidade do prefeito para melhorar as condições de trabalho desses profissionais”, enfatizou a vereadora.

Pollyana também disse que fez questionamentos ao prefeito, por meio de requerimento, com relação à mudança do Pronto-Socorro Municipal para o Hospital Universitário.

“É preciso um estudo com relação aos impactos dessa ação. Destaco a questão do trânsito, por exemplo. As avenidas 9 de Julho e Granadeiro Guimarães recebem grande fluxo de automóveis. Há previsão de algum tipo de corredor para a passagem de carros de emergência ou de pessoas que levem pacientes em situação de emergência?”, questionou.

Ainda sobre saúde, a parlamentar contou que pacientes em permanência no Pronto-Socorro precisam levar fraldas geriátricas, pois o material não é fornecido pelo município.

“Se o munícipio gasta com o vôlei, peço bom senso ao prefeito, pois um pacote de fralda custa bem menos e implica em se atender as reais necessidades da população”, destacou.

EVENTUAIS

Sobre a situação dos professores eventuais, a vereadora lembrou que, juntamente com os vereadores Digão e Douglas Carbonne, apresentou uma indicação ao Poder Executivo, que deu origem a um parecer da equipe jurídica da prefeitura para o retorno da regularidade das atividades desses profissionais.

“No entendimento jurídico, nem que os professores quisessem, conseguiriam lecionar por 30 dias ininterruptos, já que a média de dias letivos ao mês é de vinte dias. Agradeço o empenho da equipe da prefeitura, dos colegas vereadores e dos professores que se empenharam para que se chegasse a um consenso”, discorreu Pollyana.

A vereadora destacou que outras medidas são necessárias para aprimorar a rede de ensino de Taubaté, como a implantação do Plano de Carreira, ações em atenção à saúde do professor e um diagnóstico que aponte os motivos do acentuado índice de faltas dos docentes da rede.

CRISE ECONÔMICA X DEMISSÕES

Pollyana pediu mais empenho do Poder Executivo diante da crise econômica que assola o país e que, por consequência tem trazido inúmeras demissões, inclusive para o município de Taubaté.

A parlamentar ressalta a necessidade de se fazer gestão junto às empresas, chamando-as para o diálogo para a busca de ações no combate ao desemprego.

Para ela, perante a situação e a intenção do governo federal em aumentar ainda mais a carga de impostos,  a condição dos trabalhadores fica cada vez mais frágil e, por isso, é necessário que o prefeito tome medidas que contribuam com a manutenção da produção em nosso município.

“É anúncio de aumento de impostos, são as demissões. É preciso lembrar que uma pessoa desempregada dificilmente vai pagar impostos, primeiro vai colocar o pão e o leite na mesa de sua família. A busca pelo serviço público tende a aumentar, já que quem tinha seu filho em escola particular, em situação de desemprego, vai colocá-lo na rede pública; quem tinha Plano de Saúde pela empresa, passa a se utilizar dos serviços públicos. E paralelo a isso, a arrecadação do município cai e o ciclo vai afetando todos os lados”, explicou.

Diante do cenário, Pollyana sugere que tratativas sejam feitas junto aos governos federal e estadual. “É preciso deixar de lado as vaidades e somar esforços em busca de soluções”, reforça.

Pollyana destaca a ação do presidente da Câmara, vereador Digão, que convidou as empresas para discutir essa problemática.

“Observamos, contudo, situações como a Cobrança da Iluminação Pública, cuja qual o empresário se vê mais uma vez ‘taxado’ e as consequências acabam recaindo sobre o trabalhador. Se as despesas com impostos aumentam, a alternativa do empresariado é demitir para conseguir dar conta das despesas. Entendo que, neste momento, o mais viável em termos de gestão municipal é conter e otimizar os gastos públicos e somar esforços para não transferir o ônus ao trabalhador”, finaliza.







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