Em reunião com empresários de Taubaté, a vereadora do PPS cobrou a participação da
sociedade junto aos parlamentares e Prefeitura para definição do contrato com a estatal
Debater o planejamento urbano de Taubaté. Este foi o foco do encontro que reuniu na noite desta segunda-feira, 30, empresários, representantes da sociedade civil organizada e vereadores, entre eles a professora Pollyana Gama (PPS), no auditório da Clínica Clarins, no bairro Independência.
Capitaneado pelo arquiteto e urbanista Manoel Carlos de Carvalho, uma das propostas apresentadas pelo “Grupo Viva Taubaté” – órgão criado por empresários de diversos setores para fomentar o desenvolvimento municipal – é a criação de um Centro de Convenções em uma área de 30 mil metros quadrados no terreno que abrigaria o autódromo da cidade, próximo à LG.
A ideia é evitar a doação da gleba para a iniciativa privada a fim de manter a propriedade sob o controle municipal. “Se a Câmara autorizar a doação desta área iremos perder o único espaço que temos para projetarmos uma cidade futurista. Estamos propondo uma parceria público-privada onde a Prefeitura não gastaria um centavo para construir e equipar o Centro de Convenções”, garante Carvalho.
De acordo com o projeto, o Centro contaria com auditórios, salas reversíveis e halls de tamanhos e configurações diversas e áreas de apoio. Além disso, o projeto prevê o cabeamento em toda a extensão para energia elétrica, conexão banda larga com tecnologia digital, telefonia e sonorização em todos os ambientes.
A vereadora Pollyana acredita na viabilidade da proposta a médio e longo prazos desde que haja comprometimento do Poder Público. “Um projeto deste porte pode valorizar ainda mais os setores de serviços como hotelaria, restaurantes, o comércio em geral, por que atrai o turista para Taubaté. Apesar disso, precisamos estudar melhor esta proposta”, destacou.
O local também abrigaria um Centro de Eventos com espaço para shows, festas, desfiles, feiras de negócios e eventos automobilísticos integrados ao complexo multifuncional, além da criação de um centro comercial e hoteleiro para atender a demanda. “Conversei com um representante do Sebrae que admitiu que este Centro poderá abrigar inúmeros eventos. São espaços muito procurados pelas grandes produções. No entanto, a oferta é bem maior que a procura no momento”, disse Pollyana.
O projeto também contemplaria um Centro de Desenvolvimento Tecnológico com a ideia de fomentar a pesquisa a partir da viabilização de incubadoras de empresas de tecnologia em parceria com universidades, fundações, especialmente a Universidade de Taubaté.
Sabesp – O novo convênio entre a Prefeitura e a Sabesp também foi tema do debate entre os empresários e parlamentares. A vereadora Pollyana explicou a razão pela qual a Câmara não aprovou a renovação do contrato em dezembro de 2011. “Só queremos que o Prefeito cumpra o que determina o Marco Regulatório do Saneamento Básico no Brasil. Não estamos inventando nada”.
A parlamentar esclareceu que os vereadores não são contrários à permanência da Sabesp no município. “A qualidade dos serviços da estatal é indiscutível, mas não podemos aprovar um projeto sem o Plano Municipal de Saneamento e sem a criação do Fundo e do Conselho Gestor para administrar os recursos da Sabesp repassados ao Município. Não há garantias para a cidade”, destacou.
O “Grupo Viva Taubaté” pretende agendar uma nova reunião entre os empresários, vereadores, prefeitura e Promotoria Pública para discutir o novo convênio com a Sabesp.
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