sexta-feira, 13 de julho de 2012

Pollyana Gama propõe aluguel social
para preencher “vazios imobiliários”


Vereadora cobra da Prefeitura medida emergencial
para resolver o problema habitacional


A vereadora Pollyana Gama (PPS) apontou que Taubaté possui “vazios imobiliários” que podem ser preenchidos por meio do aluguel social, ou seja, a Prefeitura alugaria imóveis desocupados para atender a demanda de famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social.

“Em 2006, aprovamos a doação de uma área para a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) fazer 1.100 casas para taubateanos. Esse compromisso não foi honrado, porque era preciso que a Prefeitura oferecesse infraestrutura adequada ao local. Não é só fazer casa, tem que pensar nas vias de acesso, nos aparelhos urbanos, escola, posto de saúde... Tudo isso tem que ser pensado e organizado, e a Prefeitura não fez isso”, salientou a vereadora.

Pollyana ainda questiona “como a Prefeitura pode se calar perante uma situação como a que temos visto no conjunto Hércules Marçon, onde há duas famílias morando em barraco, com crianças, enquanto se pagam R$ 10 mil de aluguel na Casa da Cultura, sendo que há prédios privados alugados pela Prefeitura que estão fechados?”

Com base em um aluguel social de R$ 500 seria possível beneficiar 20 famílias ao invés de se pagar R$ 10 mil na Casa da Cultura, segundo a vereadora. “Estaríamos fazendo um superprograma habitacional. Absorveríamos essas pessoas e daríamos a elas condições dignas de sobreviver com suas famílias, e no local onde elas já residem.”

Pollyana afirmou que falta respeito com os profissionais da assistência social. “Há gente boa trabalhando, mas não é ouvida. Impera na cidade um câncer chamado ‘primeiro-damismo’, achando que as pessoas vão se iludir, ficar feliz com isso. Não é, as pessoas precisam de ação”, disse a vereadora.

“A Prefeitura vêm agora com esse programa, a ‘loteria’ habitacional, mas vamos tomar cuidado. Por que até hoje não se implantou um aluguel social? Essas famílias (do Hércules Masson) estão morando em barracos desde o ano passado. Fora elas, há outras nessa situação. É o oitavo ano do prefeito, por que só agora esse programa é lançado? A gente não pode se enganar.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário