segunda-feira, 27 de abril de 2015

Pollyana vota contra as contas de Peixoto no exercício de 2011



Ao participar da deliberação do julgamento das contas do prefeito municipal de Taubaté, referente ao exercício de 2011, Pollyana se manifestou seguindo o apontamento contrário do Tribunal de Contas.

“Ao receber esse relatório que apresenta a rejeição das contas do ex-prefeito Roberto Peixoto, confirmo a triste situação vivenciada naquele ano. Chega a passar um filme em minha mente”, compartilha a vereadora.

Pollyana ressalta o fato de o prefeito não ter cumprido a aplicação dos 25% do orçamento na Educação, índice previsto na Constituição Federal.

“Em 2011, fui à porta da prefeitura com cerca de 200 colegas professores. Na oportunidade, como faço em todos os anos, fiz meus estudos sobre a revisão salarial e tinha o objetivo de apresentar ao prefeito. Contudo, quando o prefeito chamou os professores, me excluiu e, devido à vulnerabilidade vivida, alguns professores cederam à condição do prefeito, não me permitindo participar da reunião”, relembrou Pollyana que contou que o resultado da reunião foi uma revisão dividida em duas vezes.

De acordo com a vereadora, embora se tivesse apontado, exigido que os recursos fossem melhor utilizados, o prefeito não ouviu as considerações feitas.

Mesmo apontando essa situação, a parlamentar afirma que em relação ao Fundeb, um fato positivo é quanto ao emprego de 70,84% do montante ter sido aplicado com pagamento de professores.

Já em relação ao gasto com pessoal, Pollyana ressalta que por muitas vezes questionou os “cabides” existentes na prefeitura.

“Por muitas vezes avisamos que a prefeitura estava inflada e que por isso o servidor de carreira não conseguia ter a merecida valorização. Se ao menos se tivesse investido em estruturas que dessem condições para os servidores realizarem um bom trabalho, mas nem isso foi feito”, salientou.

A vereadora comparou a situação da Ação Social daquela gestão com a atual. “Há de se reconhecer que essa gestão avançou muito no Desenvolvimento Social e também no Esporte. Já na gestão passada, a situação era precária. Parecia que se queria ver o povo sofrendo para que, ao oferecer o mínimo, se desse a impressão de ser ‘bonzinho’, avaliou.

Ao final, Pollyana reafirmou seu voto favorável ao relatório que rejeita as contas do prefeito Roberto Peixoto, no exercício de 2011 e ressaltou: “É preciso ter responsabilidade no trato com os recursos públicos. Acredito que por falta de enxergar a Educação como coluna vertebral desse processo, não tenhamos o desenvolvimento político necessário. Faltam valores, princípios, ética nesse processo que implica em servir o melhor possível. Como agente pública, penso que ainda que eu não visualize o retorno desse trabalho, ficarei imensamente feliz se as futuras gerações conseguirem desfrutar de avanços propiciados pelas ações que realizarmos agora”, concluiu.



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