No
retorno do recesso parlamentar, a vereadora Pollyana Gama (PPS) utilizou a
tribuna para elogiar o presidente da Câmara Municipal, vereador Digão, e os
demais componentes da mesa, quanto ao resultado das obras de acessibilidade.
Pollyana
lembrou que também visando pela inclusão, chegou a solicitar a criação de cargo
para intérprete de sinais.
“Também
neste sentido, reforço aqui a necessidade de se se implantar a acessibilidade
nos prédios públicos municipais, de acordo com as normas da ABNT. Fui relatora
desse projeto, de autoria do colega Angelo Fillipini (em legislatura anterior)
e, embora observe que novos prédios estejam sendo construídos já se pensando em
inclusão, ainda há os que precisem de adaptação”.
Na
sequência, Pollyana mencionou a matéria publicada no jornal Gazeta de sábado
(dia 01/08/2015) sobre o ensino Integral.
“O
que eu venho falando há muito tempo agora é matéria de jornal. Que o ensino
integral é importante e que precisamos de cada vez mais vagas, todos nós
sabemos e até apoiamos. Porém, não dá para compreender que crianças tenham que
dormir em colchonetes que não cabem nem o corpo todo da criança. Precisamos
aprimorar, aliar quantidade com qualidade e respeito. Estamos tratando de
crianças”.
Pollyana
também falou sobre a situação dos novos moradores do Conjunto Habitacional Benedito
Capeletto. Segundo ela, moradores têm reclamado sobre a falta de vagas em
unidades próximas. “Além disso, os moradores elencaram outras necessidades. É
necessário adequar o local às necessidades da população”, argumenta.
Outro
assunto abordado pela vereadora foi quanto ao suposto fechamento da Biblioteca
Central.
“Em
terra de Lobato, fomos questionados sobre o fechamento da biblioteca. De acordo
com que fui informada por alguns jovens, a ideia da secretaria de Cultura é
destinar o local a um espaço voltado ao público infantil e aos artesãos locais.
Está errado! É preciso agregar, incentivar o acesso às bibliotecas, torna-las
mais atrativas”, defendeu Pollyana.
A
vereadora também mencionou a situação dos professores eventuais, que pela
legislação, poderão somente eventuar por 30 dias. “Os eventuais que temos não
dão conta. Como vai fazer com salas sem professores? Vamos questionar”.
Por
fim, Pollyana questionou o prefeito sobre as emendas à Lei de Diretrizes
Orçamentárias, de autoria dos vereadores, que foram vetadas.
“Não
entendo o que levou o prefeito a não ver como prioridade a aquisição de um
veículo furgão com isolamento térmico e refrigeração para coleta de leite, que
foi objeto de nossa emenda ao Banco de Leite; não entendo como o prefeito não
viu prioridade em destinar R$ 92 mil à Casa São Francisco de Idosos, ou R$ 100
mil ao Centro de Controle de Zoonoses. Somente quem conhece esses trabalhos é
capaz de saber da necessidade desses recursos para desenvolver suas atividades
em favor da população”, defendeu Pollyana, que avaliou a postura do prefeito
como truculenta e contrária ao diálogo.
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