Fui convidada pela foto/legenda e pergunta a leitura desse artigo do Coronel José Vicente da Silva Filho no jornal Gazeta.
Diante de inúmeros fatos desumanos que temos tomado conhecimento, o texto nos chama a atenção para tomarmos cuidado com "generalizações" e de certa forma nos convida a prática da gentileza e apuração do nosso olhar.
Lembrei de ontem... Ao visitar a mostra pedagógica de nossas escolas registrei vários trabalhos e um deles tratava de cultivar a cultura de paz por meio de gestos gentis. O ponto de partida foi uma música de Marisa Monte sobre o popularmente conhecido profeta "Gentileza" ( cujo vídeo coincidentemente foi postado pela minha irmã Patricia ontem de manhã ). Gostei muito do que vi mas acima de tudo do que senti com a produção dos alunos orientados pela professora.
Lembrei também de uma colega professora, ex policial militar, que deixou a corporação por ter sentido medo de se tornar insensível devido à necessidade de enfrentar situações como atender "chamados" para buscar recém nascidos, na maioria das vezes já falecidos, abandonados nas ruas de São Paulo onde trabalhou por alguns anos. Recordo de sua fala " eu tinha que me manter firme diante do que via para fazer o meu trabalho. Engoli o choro muitas vezes para depois chorar em casa"...
Entre a leitura de agora, a lembrança de ontem e essa história senti de escrever...
É necessário abrir nossos sentidos para captar e anunciar o que muita gente, muito ser humano tem feito de bom fazendo com que cada um de nós acredite que a beleza da humanidade é possível e existe. Precisamos preencher nossas vidas com atitudes conscientes tradutoras de fé, esperança num futuro mais digno exercitando nossa responsabilidade em "lançar boas sementes".
Que a indignação diante da barbárie, da intolerância, da corrupção, da arrogância, não nos paralize mas sim nos impulsione a práticas possibilitadoras de dias mais felizes, verdadeiramente felizes.
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