O presidente da Biblioteca Nacional, Galeno Amorim com a vereadora Profª Pollyana Gama |
Hoje pela manhã ao abrir o jornal fiquei muito feliz com a notícia do incentivo à produção de livros populares. A presidente Dilma Rousseff irá anunciar amanhã, durante a abertura da Bienal do Rio, o lançamento de um programa de incentivo à produção de livros que custem até R$10,00. Ano passado, conversando com Galeno Amorim, presidente da Biblioteca Nacional, durante a Bienal do Livro de São Paulo, Amorim comentou comigo sobre a criação do programa.
A iniciativa do Governo vem ao encontro do mercado. Em 2010 as vendas de livros aumentaram 13,12%, quando comparadas com o ano de 2009. A redução do preço de capa dos livros bem como a crescente venda por catálogos( porta a porta) colaborou significamente com o crescimento.
Leia abaixo a matéria publicada no jornal Follha de S. Paulo.
Biblioteca Nacional incentivará produção de livros populares
Presidente Dilma vai anunciar o projeto amanhã, na abertura da Bienal do Livro
ANTÔNIO GOIS
DO RIO
A presidente Dilma Rousseff anuncia amanhã, na abertura da Bienal do Livro do Rio, programa de incentivo à produção de livros que custem até R$ 10.
A primeira ação do projeto Livro Popular será criar um cartão-livro, que distribuirá R$ 35 milhões para bibliotecas públicas até o fim do ano.
De acordo com o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, na primeira etapa do programa as editoras serão chamadas a participar de um edital. Elas dirão quais obras poderão oferecer dentro da faixa de preço do programa.
Em seguida, serão publicados dois editais, um para lojistas e distribuidores e outro para bibliotecas públicas.
As bibliotecas públicas deverão se inscrever mostrando interesse em comprar as obras para reforçar seu acervo por meio do cartão-livro.
Amorim afirma que o governo também não interferirá na escolha dos títulos.
Segundo ele, com este modelo, o governo mostrará ao mercado que vale a pena apostar em livros populares, com maior possibilidade de produção em larga escala.
Amorim afirma que o programa ajudará o mercado a se preparar também para a injeção de recursos que virá com a aprovação do Vale Cultura, projeto de lei em tramitação no Congresso que poderá injetar até R$ 7 bilhões (dinheiro que poderá ser usado na compra de livros) no mercado via renúncia fiscal.
Fonte: Folha de S. Paulo
Leia a matéria no site da FOLHA. Clique aqui.