sexta-feira, 29 de maio de 2015

Pollyana e Davi Zaia se empenham pela revisão de cortes do programa “Vence” no Vale do Paraíba


Diante da solicitação da vereadora Pollyana Gama (PPS) para o intermédio de tratativas junto ao governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o deputado estadual Davi Zaia (PPS) protocolou a indicação nº 978/2015, solicitando a adoção de providências urgentes a fim de reconsiderar a decisão de cortes de recursos que custeiam o programa VENCE.
A indicação foi publicada no dia 23 de maio no Diário Oficial do Estado com o objetivo de solicitar a garantia do programa aos alunos do Ensino Médio e da EJA (Educação de Jovens e Adultos) da rede pública para fazerem cursos técnicos visando uma vaga no mercado de trabalho.
A propositura partiu do fato de a vereadora ter recebido reclamações de diversos alunos do Vale do Paraíba e região, contemplados pelo programa e que tiveram suas bolsas de estudos canceladas antes do início do ano letivo de 2015.
Para a vereadora, o impacto gerado na vida dos alunos e de suas famílias, em função do corte do custeio de seus cursos reflete diretamente no futuro social e econômico da região, do estado e do país.
 “Entendemos que o momento é redução de despesas. Contudo, a diminuição do número de bolsas disponibilizadas pelo VENCE aos alunos de nossa região vai na contramão do projeto de desenvolvimento de nosso estado, de nosso país. Recursos voltados à educação são sempre investimentos”, argumentou Pollyana.
Para a vereadora, a ação do deputado Davi Zaia reforça a necessidade de se repensar o corte de recursos destinados ao programa. “A indicação do deputado vem somar esforços com o nosso apelo, que visa minimizar as consequências negativas tanto para os alunos, como para as instituições que também foram pegas de surpresa com a medida”, disse Pollyana.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

ENSINO INTEGRAL X Bolsa Família



Após a publicação do decreto nº 13570, de 26 de maio, que regulamenta que os alunos das escolas da Rede Municipal de Ensino beneficiados pelo programa Bolsa Família serão PRIORITARIAMENTE matriculados no ensino integral, a prefeitura enviou aos pais um documento por escrito OFERECENDO a POSSIBILIDADE de ingresso de seus filhos no ensino integral.

Agora sim, a prefeitura oferece de modo FACULTATIVO o Ensino Integral aos alunos beneficiados pelo programa Bolsa Família.

Fico satisfeita em perceber que a partir de nossos apontamentos a Prefeitura tenha reconhecido que as medidas adotadas anteriormente tenham sido impositivas, gerando receio tanto aos pais, quanto aos professores e diretores.

O documento abaixo nos foi enviado pelos mesmos pais que nos procuraram para denunciar a coação sofrida, ao serem comunicados anteriormente que se não matriculassem seus filhos no Ensino Integral, perderiam o benefício do Bolsa Família. Agradeço pela iniciativa de cada um que reclamou, denunciou, pois, com isso, conseguimos somar esforços para mudar esse quadro.

Por fim, enfatizamos que queremos o Ensino Integral. Mas o queremos com a qualidade necessária para acolher nossos alunos com dignidade e com a proposta de colaborar efetivamente com o desenvolvimento de cada um deles.

Do que vimos ao que temos



No ano passado, neste mesmo período do ano, denunciamos ao Ministério Público Federal que a Secretaria Municipal de Saúde de Taubaté não havia aplicado todos os recursos transferidos pela União para ações de Vigilância em Saúde, isto é, não se foi executado um plano de ações preventivas para o combate à dengue.

Segundo a vereadora informou na época, da meta de investimento para o primeiro bimestre (janeiro e fevereiro), isto é, dos R$1,3 mi previstos, somente R$ 800 mil foram executados, o que equivalia a apenas 61% dos recursos para o período..

O resultado foi a situação grave instalada em nossa cidade, com números alarmantes de casos confirmados de dengue em 2014.

Neste ano, embora também em situação de epidemia, os números registrados diminuíram significativamente. Nessa mesma época, no ano passado tínhamos mais de 6000 casos confirmados contra os quase 2000 registrados até hoje.

Constatamos que nossos apontamentos feitos no início de 2014 foram pertinentes para que medidas preventivas fossem de fato realizadas com ordenamento e frequência ao longo de 2014 e estendendo-se até 2015.

Temos acompanhado as ações da prefeitura e observamos que uma série de ações foram implantadas fazendo valer a máxima de que é muito melhor prevenir do que remediar . Melhorou muito.

Obviamente que os resultados ainda não convergem para o ideal. Afinal, bom seria se conseguíssemos banir de uma vez por todas os casos da doença em nosso município, estado e país.

É possível, contudo para este feito, há de somar ainda mais os esforços do Poder Público e da população de modo geral. Não podemos facilitar!

Ainda assim, parabenizo e agradeço a cada cidadão que, de modo consciente, age em favor da prevenção, cuidando de seus quintais, dos espaços comuns, evitando que se acumule água em locais propícios à proliferação do mosquito.

Sinto-me satisfeita por ter contribuído com mais este avanço para Taubaté, no sentido de ao identificar os erros e falhas de gestão, cobrei o executivo apresentando alternativas e motivando, valorizando medidas que aprimoraram a qualidade do serviço público prestado. Continuemos com atitudes diárias e permanentes de combate à Dengue!


Matéria divulgada em Maio do ano passado


Dados divulgados neste ano apontam para significativa diminuição

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Pollyana aborda ensino integral ao fazer uso da tribuna

A vereadora Pollyana utilizou a tribuna, na 150ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Taubaté, para compartilhar as principais ações de sua semana.

Pollyana registrou a satisfação em ver 108 famílias recebendo a entrega de suas moradias, no conjunto Benedito Capeletto. “É preciso enaltecer que isso só foi possível graças aos esforços dos governos federal, estadual e municipal. Graças ao ajuste fiscal iniciado em 2013, foi possível o município ingressar no Programa Minha Casa Minha Vida”.

Fotos de sua visita à creche Irmã Celeste também foram exibidas pela TV Câmara. A parlamentar explicou que, embora a reforma tenha sido realizada no ano passado, faltou resolver o problema de escoamento de água da unidade.

Ela também parabenizou a organização da Festa do Arroz, que aconteceu na cidade de Tremembé e, por fim, falou sobre uma reunião que realizou com algumas mães de alunos do CEMTE.

Pollyana destacou o assunto que vem tratando sobre a questão envolvendo o ensino integral e os beneficiados do programa Bolsa Família. Segundo ela, muitos foram os relatos de pais, diretores e professores quanto a questão.

“De um lado, pais nos procurando temerosos, pois foram informados que se não colocassem seus filhos no ensino integral, seriam cortados do Bolsa Família. De outro lado, diretores com receio por terem recebido orientação de cadastrarem no ensino integral alunos que fossem beneficiados do programa, mesmo que não estivessem, de fato, frequentando”, contou.

Diante desse cenário, Pollyana disse estar satisfeita, pois acredita que seus apontamentos contribuíram para a publicação do decreto 13570, de 26 de maio de 2015, que dispõe sobre o atendimento em período integral dos alunos beneficiários do Programa Bolsa Família nas escolas da Rede Municipal de Taubaté.

“O decreto regulamenta que serão PRIORITARIAMENTE ATENDIDOS no sistema de educação em tempo integral ou jornada estendida os alunos atendidos pelo Bolsa Família. Acho importante essa iniciativa. Mas vejam: PRIORIDADE é diferente de OBRIGAÇÃO!”, argumentou.

Para a vereadora, a medida do Poder Executivo poderia ter sido adotada desde 2013, 2014, já que se baseia em normativas dos anos anteriores. “Que bom que os alunos em situação de vulnerabilidade terão prioridade. O que não se pode aceitar é a coação”, finalizou.


terça-feira, 26 de maio de 2015

Doação de área contribui para o desenvolvimento do município, diz Pollyana

Ao justificar o seu voto favorável ao projeto de Lei Ordinária nº 186/2014, de autoria do prefeito, que autoriza a doação de área de terreno à empresa SIMI Manutenção de Elevadores Ltda, a vereadora Pollyana Gama (PPS) ressaltou que o seu anseio é o mesmo que de toda população taubateana: o desenvolvimento do município e a geração de empregos.
“Nesse sentido, como já mencionei em audiência pública para discutir as tratativas de doação de áreas, reforço a necessidade de fiscalizar e acompanhar o posteriormente para verificar a concretização daquilo que foi proposto pelas empresas, ao pleitearem as referidas áreas.
Quanto ao projeto de Lei Ordinária nº 57/2015, de autoria do prefeito, sobre a transferência de recursos para o Lar Irmã Amália, Pollyana criticou a demora para a transferência do valor à entidade, que se destina à compra de uma impressora copiadora.
“Sabem de quanto é essa transferência de recursos? De R$1500,00. E desde o ano passado está na prefeitura, com toda essa morosidade. E em outras situações, somos cobrados de prazo por conta de se ultrapassar cinco dias para se emitir um parecer de um projeto complexo”, comparou.
Pollyana aproveitou para compartilhar que falou, hoje, com o prefeito sobre a permanência do projeto que atende meninas no contra turno, desenvolvido no Lar Irmã Amália. “O prefeito acenou ser favorável à permanência do projeto. Amanhã também falarei com a professora Edna sobre isso, pois várias mães estão apreensivas”, pontuou a vereadora, que lembrou que a prefeitura mantém apenas duas monitoras na entidade, sendo o restante assumido pela entidade.
“Até a comida, que deveria ser custeada por meio da transferência de recursos do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) não tem sido mantida. Os recursos ainda não chegaram e os gêneros alimentícios que foram para a entidade foram poucos”, contou.
A parlamentar tratou, ainda, da questão do ensino integral. Pollyana diz não ser favorável ao que vem sendo relatado, no que se refere a se condicionar a permanência do programa Bolsa Família à obrigatoriedade de se matricular o aluno no período integral. “Não concordo com isso e entendo como coação. Não se pode obrigar os pais a deixarem seus filhos no ensino integral sob a condição de se continuar recebendo o Bolsa Família”, repreende.
Pollyana informa que o programa Bolsa Família não prevê essa obrigatoriedade e que entende a prioridade de se oferecer o ensino integral às crianças em situação de vulnerabilidade, mas desde que seja respeitada a decisão do pai. “Entendo ser plausível se oferecer ensino integral para os alunos em situação de vulnerabilidade, mas para isso, é preciso se ter estrutura condizente para o atendimento digno a essas crianças”.
Por fim, Pollyana salientou que questionou o Poder Executivo sobre a compra do prédio da Rua Emilio Winther, nº 106, com a utilização de recursos do Fundeb. “Quero saber qual a justificativa para se comprar aquele prédio que está fechado, desocupado. Quero saber em que, de fato, a sua aquisição colaborará com o desenvolvimento da educação de nosso município”.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Pollyana Gama participa de audiência pública a respeito da política de doação de áreas


No último dia 20, a vereadora Pollyana Gama (PPS) participou de Audiência Pública, realizada na Câmara Municipal, a respeito da política de doação de áreas em nosso município. O evento, que foi presidido pelo vereador Jofre Neto (PSB), contou com a participação do prefeito Ortiz Junior (PSDB), secretários de governo, vereadores e representantes do grupo Viva Taubaté, como o professor e arquiteto Manoel Carlos de Carvalho.
O foco da discussão girou em torno de uma área de 465 mil m², cuja proposta do prefeito, expressa por meio do projeto de lei ordinária 17/2015, é doar à empresa JSL Logística. Por outro lado, a área também é objeto de interesse de alguns empresários, que vislumbram a implantação de um grande empreendimento turístico e de evento no local. 
A área em questão encontra-se até o momento sem benfeitoria, é localizada na Avenida Projetada A, Rodovia Presidente Dutra, entre km 118 e 119, sentido SP-RJ, no Piracangaguá, e foi avaliada em R$20 milhões pela Prefeitura.
Pelas informações apresentadas no projeto do Executivo, a doação da área à empresa que a pleiteia (JSL Logística) poderá promover ao município a geração de mais de 500 postos de trabalho.  Além disso, o faturamento da empresa previsto no período de um ano será acima de R$7.777.000,00 e a matéria-prima da empresa será oriunda de Taubaté. Outro dado apresentado no projeto se refere ao investimento, que será feito na ordem de R$7.750.000,00.
Por outro lado, segundo o que expôs o professor e arquiteto Manoel Carlos de Carvalho, representante do grupo Viva Taubaté, o projeto desse grupo vem sido discutido há cerca de três anos e possui documento de cessão de uso nº 64/2014. De forma sucinta, Manoel Carlos explicou que o grupo visualiza um grande empreendimento, cujo objetivo é implantar um complexo com foco em projetos voltados ao turismo, esporte, cultura e lazer, como centro de convenções, pavilhão de exposições, centro esportivo, área de fomento à cultura e ao folclore, etc.

Ao participar da audiência, Pollyana destacou que ao se doar uma área pública, o objetivo é sempre pensar no desenvolvimento da cidade, com geração de produção e de empregos. A vereadora pontuou a necessidade de se recompor os mais de 600 postos de trabalho fechados recentemente, por conta da atual crise no país. “Estamos num momento de recessão, no qual inflação, queda da arrecadação e desemprego são realidades que exigem ações efetivas por parte do poder público para superá-las. Essas ações exigem recursos e gestão responsável. Os recursos públicos, por sua vez, são constituídos com impostos pagos pelo cidadão e, no atual quadro, como esses cidadãos pagarão impostos estando desempregado?”, refletiu Pollyana.
Nesse sentido, a parlamentar disse que ambas as propostas convergem para contribuir com o desenvolvimento do município em curto, médio e longo prazo.
Pollyana, presidente da Comissão de Obras, Serviços Públicos, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, após análise das comissões de Justiça e Redação e de Finanças e Orçamento, estudou o projeto do executivo e fez vários apontamentos, entre eles, a ausência de projetos sociais e dos balancetes da empresa. Segundo ela, diante da apresentação desses documentos, emitiu o parecer favorável à cessão da área para a JSL Logística.
Ao seguir relatando a cronologia dos fatos, Pollyana contou que, após ter exarado parecer e ter encaminhado o projeto aos demais membros da comissão, foi procurada pelo grupo de empresários, entre eles, José Saud e Prof. Manoel Carlos. A vereadora seguiu discorrendo que, na oportunidade, um dos integrantes, o empresário Joao Roman Neto lhe apresentou um projeto denominado Circo Quadrado, informando que a área em questão já estaria cedida para sua execução e com autorização do Poder Executivo. “Solicitei uma cópia deste documento, que ainda não me foi encaminhado”, informou a vereadora.
Diante do fato, Pollyana o relatou oficialmente ao vereador Noilton (próximo vereador a emitir seu voto pela Comissão de Obras) sugerindo que o colega solicitasse documentações para esclarecer as dúvidas e a real situação da área. "Pelo que tenho acompanhado, o vereador foi em busca de novas informações e as aguarda para se manifestar neste processo”, contou.
A vereadora relembrou que cerca de 70% das áreas doadas na década de 1990 retornaram para o município, ressaltando a necessidade de fortalecer mecanismos de fiscalização, tanto por parte do executivo e legislativo, com objetivo de primar pelo cumprimento do que foi estabelecido em lei.
Ao continuar a estudar o projeto, a parlamentar verificou com o colega vereador Noilton que a isenção de impostos à JSL, dita pelo prefeito não consta no projeto de lei, dando a entender que a empresa estaria isenta por um período superior a dez anos. Para garantir essa fonte de arrecadação, Pollyana e Noilton formularam emenda. 
Ao concluir, a vereadora apresentou sua avaliação e proposta. "Proponho buscarmos o consenso e medidas que possibilitem contemplar os dois projetos, pois, desta forma, atenderemos as expectativas de setores diversos, principalmente a de se gerar empregos a curto, médio e longo prazo”.


sábado, 23 de maio de 2015

Fraude?



Na semana passada, estive com algumas mães que me indagaram se estava certo o fato de a prefeitura obrigar que seus filhos fossem matriculados no integral por serem atendidos pelo programa Bolsa Família. Verifiquei as diretrizes do programa por meio do Decreto nº 5.209/2004 e as repassei a quem me procurou, afirmando que não encontrei nada que vinculasse uma situação à outra.
De acordo com o referido decreto, em seu artigo 28, o Ministério da educação deve apenas fiscalizar a frequência mínima de oitenta e cinco por cento da carga horária escolar mensal, em estabelecimentos de ensino regular, de crianças e adolescentes de seis a quinze anos, e à de setenta e cinco por cento da carga horária escolar mensal de jovens com idade de dezesseis a dezessete anos.
No entanto, anteontem e ontem, alguns professores e até mesmo diretores me procuraram para informar que foram orientados a cadastrar no sistema PRODESP, alunos inscritos no programa Bolsa Família, como se estivessem no integral, mesmo sem a concordância dos pais. Para quem não sabe, a Prodesp é uma empresa de economia mista vinculada ao Governo do Estado de São Paulo que e que visa desenvolver ações de controle rigoroso no que tange à arrecadação e aos gastos, com o intuito de melhor a gestão dos recursos disponíveis.
Confesso que diante do primeiro relato, e até do segundo, relutei a acreditar. Pensei que deveria estar acontecendo algum desencontro de informações.
Infelizmente, outros colegas relataram essa situação que muito nos preocupa, por a compreendermos como fraude.
O quantitativo de alunos é a base para uma série de procedimentos/ações da administração pública, dentre as quais destaco o repasse de verba do FUNDEB, que, no caso, paga, anualmente, mais por aluno em período integral do que em período parcial, conforme a imagem que compartilho abaixo.
*Valores anuais - Fonte: Portaria Interministerial nº 17, de 29 de dezembro de 2014: parâmetros para o Fundeb 2015
  
Por mais que eu busque compreender positivamente as razões de oferecer às crianças consideradas em situação de vulnerabilidade social o ambiente escolar em período integral, não consigo até o momento constatar claramente as razões para tais orientações por parte da Secretaria de Educação. Os pais têm o direito de escolher e os diretores, o direito e o dever de informar ao sistema PRODESP a realidade vivenciada.
A realidade que se busca pode ser informada em outros instrumentos como por exemplo o Plano Municipal de Educação.
Surgem perguntas como:
Será essa medida está sendo praticada para captar mais recursos?
Será isso para justificar o contrato da FUST, já que a prefeitura assinou um contrato com a Fundação que tem como objeto a absorção de 10 mil alunos em período integral, mas que, na prática, não há esse número de alunos/ famílias interessados?
Da nossa parte, informo que oficializamos ao Executivo os relatos que a nós chegaram e solicitamos cópia do cadastro PRODESP. Além disso, também requeremos do Poder Executivo que nos envie a cópia da relação de alunos assistidos pelo Bolsa Família e intensificaremos nossas visitas às escolas para verificar e comparar o conteúdo dessas informações com os registros nas cadernetas (ou outro instrumento de registro, visto que estas também estavam em falta na rede municipal), relatos da comunidade escolar e o quantitativo nas escolas.

Pollyana Gama

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Quando a luz é a gestão


 Enquanto na Câmara dos Deputados foi votado, no final de abril, decreto para suspensão da resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que atribui aos municípios a responsabilidade pela elaboração de projeto de implantação, expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação pública, o Poder Executivo de nosso município regulamentou, no último dia 7, por meio do decreto 13553/2015, a lei 358/2014, que institui a Contribuição para Custeio de Iluminação Pública e o Fundo Municipal de Iluminação Pública do Município.

Votei contra a instituição desta lei. Assim como os argumentos contemplados pelo relator da matéria, deputado Rubens Bueno (PPS), na época deixei claro que em meu entendimento a propositura recai na inconstitucionalidade. Afinal como uma agência reguladora pode determinar aos municípios uma obrigação?

Na esfera federal, a suspensão do dispositivo que obriga os municípios a arcarem com a manutenção da iluminação aguarda a apreciação pelo Senado.

Mesmo antes da retomada da discussão deste tema no campo da política, vários municípios de todo o Brasil recorreram à justiça contra a resolução da Aneel. Pelos jornais, tomamos conhecimento de cidades do Sul de Minas Gerais, do estado do Rio Grande do Sul, além de municípios do estado de São Paulo, como Piracicaba, Ribeirão Preto e Descalvado, que tiveram suspensos os efeitos da referida resolução. Já o prefeito de Taubaté não teve a mesma compreensão e, portanto, não tomou esta atitude.

 Diante do contexto atual, em que temos chances reais de não onerar a população e os próprios municípios, é essencial unir esforços e discutir amplamente a situação. Diariamente, recebemos inúmeras reclamações sobre a iluminação pública de nossa cidade, que, por consequência, recai nas questões de bem-estar e até mesmo de segurança. E ainda assim, vejo pouca efetividade nas ações referentes ao problema por parte da Administração.

Pondero, contudo, que no mesmo decreto publicado pelo chefe do Executivo, também foi regulamentado o Fundo Municipal de Iluminação Pública. Ressalto que ao votar de forma contrária à instituição da ‘contribuição’, no final do ano passado, sendo vencida pela maioria dos votos no plenário, percebi como essencial a constituição desse fundo para garantir que os valores fossem destinados ao fim específico. Esse mecanismo, ao menos, nos permite fiscalizar os recursos oriundos de mais uma contribuição paga por todos os cidadãos.

Ainda assim, convencida de que não podemos ser mais uma vez onerados e de que a manutenção desses serviços é atribuição das concessionárias fornecedoras de energia, tive a iniciativa de encaminhar Moção de Apelo ao Senado para dar celeridade à discussão e votação da matéria. A moção foi também assinada pelos vereadores Alexandre Vilela (PMDB), Carlos Peixoto (PMDB), Douglas CArbonne (PC do B), Jeferson Campo (PV), Joffre Neto (PSB), Bilili de Angelis (PSDB), Luizinho da Farmácia (PROS), Neneca (PDT), Graça (PSB), Gorete (DEM), Noilton Ramos (PSD), Nunes Coelho (PRB), Paulo Miranda (PP), Digão (PSDB), Salvador Soares (PT) e Vera Saba (PT). Independentemente do posicionamento de cada um deles na votação do projeto que tratava da instituição  da responsabilidade do município com os serviços de manutenção da iluminação pública, acredito que cada um dos vereadores pretendem somar esforços para buscar a celeridade da solução deste impasse que respinga no bolso de cada contribuinte

Em meio a uma crise econômica como a que estamos vivendo, em que as consequências acabam recaindo sobre o cidadão, torna-se inadmissível se ‘apagar a luz’ ao direito do trabalhador de se ter os serviços pelos quais já paga prestados de forma eficiente. Há de se ter uma luz e, neste caso, isso é uma questão de gestão.





 Por Pollyana Gama
Vereadora de Taubaté pelo PPS, escritora, professora e Mestre em Desenvolvimento Humano

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Pollyana vota a favor da revisão dos servidores, mas insiste pelo Plano de Recomposição das Perdas Salariais da última década



Na Sessão Extraordinária para se discutir e votar o Projeto de Lei Ordinária nº 80/2015, de autoria do prefeito municipal, que trata da revisão geral anual de vencimentos, salários e proventos dos servidores ativos, inativos, pensionistas e agentes políticos, a vereadora Pollyana Gama (PPS) justificou seu voto favorável afirmando que além da revisão, há de se pensar a situação do servidor a longo prazo.

“Eu gostaria de estar votando aqui uma revisão de pelo menos 8,5%, já que o índice anual, do período até maio, está nessa faixa. Contudo, sei que diante da crise econômica, da queda de arrecadação, 6,5% é o possível dentro do que permite o orçamento, mas não se pode esquecer das perdas salariais dos últimos dez anos”, alertou.

A vereadora atentou para os valores da cesta básica dos últimos dez anos e comparou os índices ao salário dos servidores. “Se compararmos a cesta básica, que nos últimos dez anos acumulou um aumento de mais de 100%, com o salário dos servidores, que girou em torno de 40% no mesmo período, observamos que as perdas estão muito acentuadas”, expôs Pollyana.

Segundo a parlamentar, seus estudos apontam para a necessidade de um Plano de Recomposição Salarial. “Tenho insistido com a prefeitura nessa proposta, pois cada R$100,00 recebidos pelo servidor em 2004, hoje valem pouco mais de R$30,00”, reforçou.

Pollyana relembrou que em 2006, quando se iniciaram os trabalhos para se melhorar os salários dos professores, sempre que se questionava sobre a revisão, a resposta advinda do Poder Executivo era a de que não se podia fazer a revisão por conta dos impedimentos da Lei de Responsabilidade Fiscal, mesmo havendo os recursos do Fundeb, que determina que se aplique o mínimo de 60% em remuneração dos professores.

Contudo, segundo Pollyana, ao iniciar um trabalho de pesquisa, chegou a consultar o Conselho Nacional de Educação sobre o entrave entre a Lei de Responsabilidade Fiscal e o Fundeb e a resposta permitiu que a vereadora fizesse a proposta na Câmara dos Deputados de que houvesse um ajuste contábil.

“Essa nossa proposta tramita até hoje em Brasília e essa é um das bandeiras que defendo e também uma das razões de querer ser deputada federal. Nossa proposta é para que se desvincule os recursos do Fundeb das Receitas Correntes Líquidas dos Municípios para que a Educação tenha sua contabilidade própria”, explicou.

Em relação aos servidores, Pollyana disse ainda trabalhadores a conhecem e sabem que ela não levantaria a defesa de se fazer a revisão de toda a perda em um só momento, porque não há orçamento para isso. Mas ressaltou mais uma vez a necessidade de se pensar a longo prazo a situação do funcionalismo público municipal. “Insisto para que a prefeitura se abra para essa discussão, envolvendo servidores, sindicato, de forma que façamos uma discussão séria, madura e propositiva e não politiqueira”, solicitou.


Por fim, a vereadora voltou a cobrar a elaboração do Plano de Carreira dos servidores. “É fundamental para a classe. Vamos continuar insistindo por isso”, finalizou.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Projeto denomina 16 ruas do Taubaté Village



Os vereadores de Taubaté aprovaram projeto de Pollyana Gama (PPS) que denomina 16 ruas do Loteamento Taubaté Village, na sessão dia 19. Apreciada em duas votações, a proposta depende de sanção do prefeito.
As atuais ruas 1 a 6 passam a ser denominadas Lyon, Nice, Chamonix, Paris, Dijon e Cannes. De 8 a 11, as vias receberam os nomes dos escritores Machado de Assis, Érico Veríssimo, Raquel de Queiroz e José de Alencar. As ruas 13 a 15 passarão a se chamar Marselha, Lille e Nantes, e as atualmente identificadas ruas 17 a 19 serão Toscana, Gênova e Florença.
Segundo Pollyana, o projeto de lei justifica-se pela solicitação da Central das Associações dos Adquirentes dos Lotes do Taubaté Village. Na solicitação enviada à vereadora, os moradores justificam que, sem a denominação da rua e certificação de CEP, os Correios ficam impedidos de fazer a distribuição das correspondências no residencial.
Luizinho da Farmácia (PROS) destacou o modelo de emplacamento de ruas instalado pelos moradores no Taubaté Village, considerando que pode ser transformado em padrão para futuros condomínios fechados.

Fonte: Assessoria da Câmara Municipal de Taubaté

terça-feira, 19 de maio de 2015

Pollyana questiona aplicação de recursos do Fundeb para compra de imóvel


A vereadora Pollyana Gama (PPS) solicitou informações ao Poder Executivo, por meio de requerimento, sobre os objetivos da aplicação dos recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e da Valorização dos Profissionais da Educação) no município de Taubaté para a aquisição de imóvel.

Pollyana questiona as justificativas para aquisição de imóvel e se o valor de R$2.645.600,00 apontado no empenho 22358, ordem 21605, de 20 de dezembro de 2013 e pago em 26 de dezembro do mesmo ano se refere aos imóveis relacionados no Decreto nº 13.201, de 3 de dezembro de 2013, que declara de utilidade pública para fins de desapropriação.

Outro questionamento feito por Pollyana se refere ao relatório de ocupação e uso do imóvel adquirido com recursos do Fundeb.

“Nosso objetivo é dar transparência aos recursos advindos especificamente para investimento na educação. Se os imóveis foram adquiridos com essa verba, sua finalidade deve ser obrigatoriamente específica ao desenvolvimento da educação”, esclareceu.

Programa Mais Educação

O atraso no pagamento aos monitores que atuam no Programa Mais Educação, que integra o Programa de Educação Integral nas unidades escolares da rede municipal de ensino de Taubaté, também foi questionado por Pollyana.

A vereadora solicitou informações sobre o motivo do atraso e a previsão para realiza-lo, visto que a falta de pagamento vem implicando em dificuldades para prestação de serviços dos monitores.

“O programa foi criado pelo Ministério da Educação com o objetivo de aumentar a oferta educativa nas escolas públicas, por meio de atividades extracurriculares. Sem o ressarcimento dos monitores, o serviço prestado fica comprometido e isso afeta diretamente a qualidade de serviço prestado às nossas crianças”, explicou a vereadora.


O repasse enviado pelo governo federal se refere ao ressarcimento dos monitores, bem como aquisição de materiais, contratação de pequenos serviços e obtenção de materiais de consumo e permanentes.